A programação do Fórum combina múltiplas camadas de encontro: presencial e digital, com acesso livre e por inscrição, em formatos formais e informais.

Estas camadas dialogam entre si, criando um corpo orgânico de experiências, onde a escuta, a criação e o pensamento crítico se alimentam mutuamente.

As sessões presenciais incluem debates com convidados nacionais e internacionais em espaços como auditórios e instituições parceiras.

As sessões informais, realizadas em tascas, cabeleireiros e termas, aproximam o Fórum da cidade vivida, ativando o quotidiano como espaço político.

As intervenções em espaço público, propostas por estudantes através de uma open call, expandem o Fórum para fora dos seus limites formais. A desconferência digital, desenhada coletivamente pelos participantes, introduz uma lógica horizontal e auto-organizada de programação e discussão.

O Fórum Internacional Cidadania pela Estética é para quem fica inquieto, para quem abraça e rasga, quem age criticamente sobre o mundo à sua volta, sobre arte e cidadania.

Para quem quer contribuir e pensar o papel da produção estética na construção das comunidades. Para quem explora múltiplas avenidas da ação cidadã e quem cruza formas de refletir e contemplar. Para quem está entre a arte, a filosofia e a ciência.

O Fórum é para quem pensa criticamente a ligação entre arte e cidadania, pessoas que interrogam o papel da produção estética na construção de comunidades mais justas, equilibradas e conscientes. Porque vivemos num tempo de instabilidade crescente, de injustiças agudas e de grandes desigualdades entre territórios, vozes e formas de viver.

Para quem vê na criação artística um espaço político, afetivo e coletivo. O Fórum é um lugar onde se experimentam, através da estética, outras formas de cidadania, relação e imaginação política que podem informar de forma crítica e sensível essa realidade. Participar é entrar num território onde os formatos se reinventam e as relações se alargam.

Participam artistas de diferentes áreas, investigadores, curadores, programadores culturais, jornalistas, professores, estudantes e ativistas.

É dirigido a habitantes da ilha, visitantes, comunidades migrantes e a todas as pessoas que queiram pensar e agir uns com os outros. Porque a arte tem um papel fundamental na construção de outras formas de cidadania — mais sensíveis, mais atentas, mais abertas.

Não exige pertença institucional, apenas curiosidade, disponibilidade para escutar e vontade de intervir no mundo. Há diferentes formas de participar — presencial, digital, pontual ou imersiva — todas com o mesmo valor.

Porque a arte tem um papel fundamental na construção de outras formas de cidadania — mais sensíveis, mais atentas, mais abertas.

Porque precisamos de espaços onde seja possível imaginar o futuro de forma coletiva e inclusiva.